sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O Ateísmo


Símbolo do Ateísmo

Pode até parecer que eu esteja falando uma bobagem tremenda, mas, cada dia que passa o ateísmo vem se disseminando e se tornando, ironicamente, uma grande “religião”. Digo religião, não por acreditarem em alguma força extraordinária ou seguirem alguma doutrina espiritual-afinal, ateu não é apenas quem não acredita em Deus, mas sim, quem não acredita nem em Deus, nem em nenhuma força que fuja do material e parta para o místico- mas, pelo fato de estarem, cada vez mais, crescendo e em certos casos até se reunindo para debater ideias em busca de respostas que esclareçam dúvidas sobre oque existe e oque são, segundo eles, ilusões da mente humana.

O maior ícone do ateísmo mundial chama-se Friedrich Nietzsche, trata-se de um filósofo alemão que viveu no século XIX. Seus pensamentos, suas teorias e seus discursos voltados contra as religiões, principalmente o Cristianismo, sobrevivem até hoje com incrível notoriedade, diria até adoração entre os céticos. Entre suas frases mais famosas estão:

“Os grandes intelectuais são céticos”.
“O que não provoca minha morte me torna mais forte”.
“O evangelho morreu na cruz”.

Considero os ateus as pessoas mais cultas que conheço, são engajados, muitas vezes com profundo conhecimento em ciências, buscam explicação para questões importantes e que às vezes não damos o devido valor, não podemos esquecer que várias das mantes mais brilhantes da história da humanidade eram ateus. Mas... (sempre tem um “mas”)

 Não considero a decisão de não acreditar em Deus uma decisão do nível da inteligência que lhes é creditada. É verdade que não existem provas científicas para e existência de Deus, mas vamos lá, alguém apresente as provas científicas de que Ele não existe.

Nietzsche foi, sem a menor dúvida, um cara muito inteligente, porém, não podemos avaliar apenas o lado bom das coisas. O que muitos de seus “seguidores” não sabem, é que ele não criticava “apenas” Deus e o evangelho, criticava também outros pensadores que o mundo considera eternos imortais, como Sócrates, criticava Lutero que se destacou por sua luta contra as injustiças e barbaridades (que não são poucas) cometidas pela igreja católica, criticava até a democracia, envolto a sua eterna sede de poder descrita em muitas de suas obras filosóficas. Em minha pesquisa sobre Nietzsche, a frase que mais me chamou atenção não foi nenhuma das citadas anteriormente, me impressionei com a frase que considerei inteligente do início ao fim: “As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que a mentira”. Não quero aqui desafiar a sabedoria de Nietzsche, quem sou eu para tal feito, mas tendo a achar que ele se afogou nas próprias palavras.
Honestamente, não somos nós, cristãos, que devemos nos preocupar em provar a existência de Deus, afinal, somos movidos pela fé, que consiste justamente em acreditar no que não tem explicação, quando se precisa de muita explicação é porque a fé está baixa ou não existe. Os ateus também não precisam se preocupar em provar a não existência do Senhor, mas se consideram Nietzsche um sábio, não lembrem apenas das frases que lhes são convenientes, lembrem também da frase que o fez entrar em uma das maiores contradições da história da filosofia.

A soberba para vocês (ateus) pode até não ser pecado, mas creio que coisa boa também não deve ser.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Legalização da Maconha...ou Não.


A bastante tempo, nós brasileiros, vemos e ouvimos opiniões diversas sobre esse tema cujo o título por si só já é chocante -pelo menos para as normas sociais e culturais do nosso país. Resolvi publicar esse post justamente para emitir minha opinião sobre o assunto, que é de cara o mais complexo que abordei até agora, portanto, é o que exige mais cuidado.

Vamos ao que interessa:

Ponto a favor da legalização:

Conta a favor da legalização o fato de que tudo funcionaria de forma mais organizada, oque tornaria o uso da droga uma coisa mais "formal". Não precisaria mais entrar em boca de fumo, subir morro ou descer grota para arrumar uma porção da droga pra consumo, afinal, os pontos de venda seriam regularizados e ninguém precisaria se esconder de ninguém. Ainda pesa o fato de que seria necessário ser maior de idade para poder comprar a erva tão "cobiçada", até porque, como todos sabem, traficante não pede identidade.

Ponto contrário a legalização:

Contra a legalização, pesa o fato de que, tudo que foi mensionado como ponto a favor pode (ou deve) ir por água abaixo, porque apesar da maconha causar perda de memória, as pessoas não podem esquecer que estamos no Brasil, país onde nada funciona direito. Honestamente, na teoria até que a idéia parece interessante, mas entre a teoria e a prática há uma distância considerável. Como um país que não consegue fiscalizar nada a um palmo do nariz, não consegue organizar o funcionamento dos sistemas de educação, saúde, segurança, e tantos outros, vai conseguir organizar algo de complexidade tão intensa?

Já virou clichê as pessoas dizerem que a maconha deve ser legalizada, acredito que a maioria dos que pensam dessa maneira fazem isso por anarquismo, revolucionismo em alguns casos até para chamar atenção. Mas se analisarmos de uma forma mais racional e mais detalhada, começamos a perceber que as coisas não são tão fáceis e tão maravilhosas como parecem. Além do mais, o país tem assuntos bem mais urgentes e relevantes que merecem bem mais atenção do que tal "entretenimento".

Sei que muitos dos leitores vão ficar desapontados com meu ponto de vista "careta", conservador e até preconceituoso (para os mais sensíveis), mas o blog se chama Contundente & Pertinente, e não, Politicamente Correto. Mas não tem problema não...daqui a pouco eles esquecem!!!